Páginas

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Filhos de pais separados: Cada idade, uma reação

Filhos de 2 a 6 anos



Fonte: Revista crescer Notícias






Diante da separação, a criança pequena costuma fazer perguntas como “cadê o papai?”,“por que a mamãe não está aqui?”, “por que vocês brigaram?” etc. Suas dúvidas e inseguranças, no entanto, vão além do que perguntam. Existe o medo do abandono,da perda do amor do pai ou da mãe e um sentimento de culpa. O psicólogo Ricardo Muratori explica que nesta fase predomina a fantasia: a criança acredita que o que ela pensa acontece. Entre os meninos, por exemplo, é comum desejarem a mãe só para si em um momento e, em seguida, identificarem-se mais com o pai. “Quando a separação acontece diante desse conflito afetivo, vem a culpa, a idéia de que foram seus desejos que desencadearam todo o processo”, afirma. As crianças também podem regredir em relação a aquisições já feitas (voltam a fazer xixi na roupa, não articulam as palavras tão bem quanto faziam, por exemplo). Podem demonstrar raiva, angústia, agressividade, ter choros freqüentes e birras mais acentuadas, alterações de sono e de apetite, dores de cabeça, vômitos e febres. Na hora de ir à escola, podem surgir dúvidas do tipo: “Se meu pai já saiu de casa e me deixou, será que minha mãe vai voltar para me buscar?”.

Para acalentar essa criança e acalmar seus conflitos emocionais, é preciso muita conversa. Ela tem de perceber o interesse dos pais em seus sentimentos.“Verbalizar colocações como ‘entendo que você esteja triste e que esteja sendo difícil’ é positivo, pois ajuda a criança a se sentir compreendida e amparada”,diz a psicóloga clínica e educacional Celise Govêa. É importante ainda a criança ter um canal pelo qual expresse, ainda que inconscientemente, seus sentimentos. Podem ser desenhos, jogos, brincadeiras, livros, simulações feitas com seus brinquedos e bonecos. Que haja, enfim, um espaço em que ela expresse simbolicamente a raiva que sente dos pais, a sensação de abandono ou o que estiver em seu inconsciente. A criança provavelmente não entende tudo o que está acontecendo, mas, enquanto empurra carrinhos, dá banho em uma boneca ou anda de bicicleta, ela projeta seus sentimentos e elabora os conflitos que está vivendo. Nesta idade há uma série de novidades que envolvem outras decisões importantes quanto à educação. Como a escolha da escola, por exemplo. É importante que seja uma questão de comum acordo, e que ambos participem desde a fase de adaptação até as reuniões com professores. Mas é no dia-a-dia, perguntando detalhes, que acriança vai sentir a presença dos pais. 
 

A partir dos 7 anos

Fonte: Revista Crescer notícias

A partir dos 7 anos, as crianças conseguem formar conceitos, percebem o que está acontecendo, têm um julgamento mais apropriado da situação. Tendem a fazer muitas perguntas e a manifestar tristeza e descontentamento de maneira clara e direta. O que elas precisam? De colo.

A psicanalista Miriam Chicarelli Furini afirma que, quanto maior a criança, maiores são suas condições psíquicas para lidar com a ruptura. Mesmo assim, há o sofrimento, claro em sintomas como distúrbios de sono, alterações no comportamento, irritabilidade, desejo de se isolar, mudanças no apetite.

A escola é uma boa vitrine. Atitudes mais agressivas com amigos e professores, comportamentos mais agitados, isolamento e queda no desempenho são alguns sinais de que a criança não está bem. Por isso é fundamental que a escola seja informada do que está se passando em casa.
A rotina da criança e seu círculo social, de qualquer forma, devem ser mantidos.É importante para ela, nesta fase, ir à escola, preservar relacionamentos com amigos, ter a chance de trocar experiências, tirar a mente um pouco do ambiente familiar e sustentar as responsabilidades do dia-a-dia. Bem como é fundamental manter os eventos sociais familiares, de ambas as partes. Se o dia da festa calhar de ser em final de semana ou dia em que o combinado seja estar com o outro pai, é hora de negociar encontros substitutos. Tudo pela convivência.

No geral, tente sempre conversar. É importante deixar a criança expressar sua tristeza, sem pressioná-la para reagir positivamente. Além de falar, a criança deve ter outras maneiras para expressar seus sentimentos, extravasar, deixar fluírem suas emoções. Isso pode acontecer por meio da prática de um esporte, em atividades com arte e música e até por meio de brincadeiras.

Os pais têm de ficar atentos a isso e, se notarem acriança demasiadamente fechada, uma terapia pode ser uma boa alternativa. 

terça-feira, 26 de abril de 2011

Matéria: Conflitos da nova familia

Conflitos da nova família



Fonte: Revista Epoca
Martha Mendonça e Mariana Sanches

O modelo clássico de família, em que o casamento era visto como uma instituição indissolúvel, começou a ruir na segunda metade do século passado.

Quatro anos atrás, em reportagem de capa sobre as “novas famílias”, ÉPOCA afirmava que a instituição familiar tinha se adaptado aos novos tempos e que havia lugar para a igualdade e o respeito entre todos os integrantes. Isso continua a ser verdade. Na maioria das famílias, “ex”, padrastos e enteados convivem em paz. O caso Isabella é uma raríssima exceção em que o conflito parece ter desembocado em uma violência incomum. Por sua estúpida brutalidade, fez lembrar que as transformações da família são fonte de conflitos nem sempre declarados, que podem vir à tona a qualquer momento. É particularmente chocante, nesse sentido, o contraste entre a cena harmônica do pai de Isabella, sua madrasta e seus meios-irmãos de mãos dadas, fazendo compras no supermercado, e o crime bárbaro cometido horas depois, pelo qual o casal foi indiciado.
Novas famílias em três categorias:


– a “neotradicional”, em que os casais têm uma relação extremamente sólida. As questões dos filhos de um lado ou de outro são resolvidas de forma cúmplice e firme, em parceria. Essas famílias não têm expectativas de perfeição e aprendem com os erros. Costuma ser a que dá mais certo, mas é também a mais rara;

– a “matriarcal”, em que a mãe é a figura central do grupo e o novo marido, padrasto de seus filhos, tem o papel de companheiro, mas mantém distância da rotina e da educação das crianças;

a família “romântica”, em que se espera o mesmo padrão de afeto da família nuclear tradicional – e por isso seus membros não reagem bem aos conflitos normais desse tipo de arranjo. É nesse tipo, segundo Bray, que costuma haver a maior parte das separações. Casais que decidem formar uma nova família, segundo ele, precisam fazer uma espécie de “planejamento”. “Discutam o que caberá financeiramente a cada um, deixem claro o que cada um pode ou não pode em relação aos enteados. E, sobretudo, façam um pacto de fidelidade aos problemas um do outro. O casal é a base da família. Se está forte, todo o resto será beneficiado”, diz Bray.

Nesse quebra-cabeça, as famílias “recasadas” ainda se sentem incertas sobre seus papéis.

Entre essas discussões, uma das mais comuns é o papel da madrasta. Na tese Mães e Madrastas: Mitos Sociais e Autoconceito, Denise Falcke, psicóloga e terapeuta de casais da PUC do Rio Grande do Sul, mostra quanto é difícil para a madrasta saber qual é o papel dela na família. Elas se sentem perdidas.” Denise constatou que as mulheres costumam ter mais ciúme que os homens e se colocam em desvantagem em relação aos filhos dos companheiros.

É mais comum a mulher ter ciúme e formar “triângulos” com o marido e os enteados que o padrasto com os filhos da mulher. Psicóloga e autora dos livros Quando o Homem da Sua Vida já Tem Filhos e 100% Madrasta, a paulistana Roberta Palermo criou a Associação de Madrastas e Enteados, que organiza encontros e palestras sobre o tema. No fórum do site da associação, madrastas trocam experiências e fazem desabafos quase sempre muito parecidos.

Uma delas, em crise, escreve que o enteado adolescente resolveu morar com eles “logo agora que meu marido resolveu reverter a vasectomia para termos nosso bebê!”.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

De repente, um dia (e naum assim tão de respente, e naum em apenas "um dia"), resolvi mudar... E nunca mais quis que ninguém sentisse pena de mim ... tá, eu naum consegui, mas ainda tento, afinal, a vida foi cruel comigo. Mas a questão é que eu nunca vou estar certo sobre nada. Isso porque ninguém nunca vai querer me dar o gostinho de ter a razão. Mesmo tendo. E quem é que vai dizer que está errado? São poucos...
A minha vida não é ruim. A sua é pior que a minha aos seus olhos. É assim, as pessoas são assim, eh a vida, meu filho! É que os problemas alheios sempre são menores que os nossos.
Tô meio doidona neh? Falo aki como se jogasse palavras da janela de um apartamento (me lembrei de Cibele Dorsa agora, se jogou da janela do seu apartamento - 7º andar, ainda esses dias.... mas naum vem ao caso...) Mas porque tô escrevendo isso? Pra pessoas que talvez naum me conheçam lerem? Sei lá, só queria dizer o quanto eh ruim estar só... O destino eh louco... E eu tô aqui digitando palavras que nem eu mesma esntendo, à meia luz, no meio da noite, pés pra cima e uma garrafa de água mineral....
Minha vida é uma merda mesmo né?
Ah, que nada... a sua é bem pior. (com uma pitada de ironia sarcástica... oi???)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Keep calm and carry on


Gere o seu! http://www.keepcalm-o-matic.co.uk/

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Vc sabia q quem doa sangue tem direito a isenção de taxas p concurso publico?

Os critérios variam de edital para edital e são definidos pelos órgãos públicos. Os casos mais comuns previstos nos regulamentos para concessão da gratuidade são desemprego, renda de até dois salários mínimos, baixo consumo de energia elétrica familiar e doação de sangue três vezes no ano anterior à publicação do edital.



Os critérios mais comuns presentes nos editais são relacionados apenas à renda do candidato. Outros regulamentos concedem a isenção apenas aos doadores de sangue. Mas alguns concursos podem englobar todos os requisitos como condição para obter a gratuidade.

mais duvidas no site

http://g1.globo.com/Noticias/Concursos_Empregos/0,,MUL451955-9654,00-VEJA+COMO+CONSEGUIR+ISENCAO+DE+TAXA+NOS+CONCURSOS.html


E ainda tem a Lei que garante 1 dia de folga a quem doar sangue....
LEI Nº 1075 de 27/03/1950

Dispõe sobre a doação voluntária de sangue

Art. 1º - Será consignada com louvor na folha de Serviço Militar, de Funcionário Público Civil ou Servidor de Autarquia, a doação voluntária de Sangue, feita a Banco de Sangue mantido por Organismo de Serviço Estatal ou Para-Estatal, devidamente comprovada por Atestado Oficial da Instituição.

Art.- 2º - Será dispensado do ponto, do dia da doação o Funcionário Público Civil, de Autarquia ou Militar que comprovar sua contribuição para tais

Fiz a minha parte, doei sangue hj! :D

segunda-feira, 4 de abril de 2011

As 7 aprendizagens básicas para convivência social

As 7 aprendizagens básicas para a convivência social, segundo J. B. Toro (1993).

1. Aprender a não agredir o semelhante: fundamento de todo modelo de convivência social.
2. Aprender a comunicar-se: base da auto-afirmação pessoal ou do grupo.
3. Aprender a interagir: base dos modelos de relação social.
4. Aprender a decidir em grupo: base da política e da economia.
5. Aprender a cuidar de si: base dos modelos de saúde e seguridade social.
6. Aprender a cuidar do entorno: fundamento da sobrevivência.
7. Aprender a valorizar o saber social: base da evolução social e cultural.

domingo, 3 de abril de 2011

O que eu QUERO fazer, o que eu POSSO fazer, e o que eu PRECISO fazer
geralmente são coisas completamente diferentes.