Páginas

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

OS QUATRO FANTASMAS



Leiga, totalmente leiga em psicanálise, é o que eu sou. Mas interessada como se dela dependesse minha sobrevivência. Para saciar essa minha curiosidade, costumo ler alguns livros sobre o assunto, e outro dia, envolvida por um texto instigante me deparei com as quatro principais questões que assombram nossas vidas e que determinam nossa sanidade mental. São elas:
1) Sabemos que vamos morrer.
2) Somos livres para viver como desejamos.
3) Nossa solidão é intrínseca.
4) A vida não tem sentido.
Basicamente, isso. Nossas maiores angústias e dificuldades advêm da maneira como lidamos com nossa finitude, com nossa liberdade, com nossa solidão e com a gratuidade da vida. Sábio é aquele que, diante dessas quatro verdades, não se desespera.
Realmente, não são questões fáceis. A consciência de que vamos morrer talvez seja a mais desestabilizadora, mas costumamos pensar nisso apenas quando há uma ameaça concreta: o diagnóstico de uma doença ou o avanço da idade. As outras perturbações são mais corriqueiras. Somos livres para escolher o que fazer de nossas vidas, e isso é amedrontador, pois coloca responsabilidade em nossas mãos. A solidão assusta, mas sabemos que há como conviver com ela: basta que a gente dê conteúdo à nossa existência, que tenhamos uma vontade incessante de aprender, de saber, de se autoconhecer. Quanto à gratuidade da vida, alguns resolvem com religião, outros com bom humor e humildade. O que estamos fazendo aqui? Estamos todos de passagem. Portanto, não aborreça os outros e nem a si próprio, trade de fazer o bem e de se divertir, que já é um grande projeto pessoal. Volto a destacar: bom humor e humildade são essenciais para ficarmos em paz. Os arrogantes são os que menos conseguem conviver com a finitude, a liberdade, com a solidão e com a falta de sentido da vida. Eles se julgam imortais, eles querem ditar as regras para os outros, eles recusam o silêncio e não vivem sem os aplausos e holofotes, dos quais são patéticos dependentes. A arrogância e a falta de humor conduzem muita gente a um sofrimento que poderia ser bastante minimizado: bastaria que eles tivessem mais tolerância diante das incertezas.
Tudo é incerto, a começar pelo dia e a hora da nossa morte. Incerto é o nosso destino, pois, por mais que façamos escolhas, elas só se mostrarão acertadas ou desastrosas lá adiante, na hora do balanço final. Incertos são nossos amores, e por isso é tão importante sentir-se bem mesmo estando só. Enfim, incerta é a vida e tudo o que ela comporta. Somos aprendizes, somos novatos, mas beneficiários de uma dádiva: nascemos. Tivemos a chance de existir. De se relacionar. De fazer tentativas. O sentido disso tudo? Fazer parte. Simplesmente fazer parte.
Muitos têm uma dificuldade tremenda em aceitar essa transitoriedade. Por isso a psicoterapia é tão benéfica. Ela estende a mão e ajuda a domar nosso medo. Só convivendo com esses quatro fantasmas - finitude, liberdade, solidão e falta de sentido da vida - é que conseguiremos aravessar os dias de forma mais alegre e desassombrada.
Martha Medeiros

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

E a madrasta é má....

Falta de diálogo dos pais afeta a vida da Madrasta - Roberta Palermo

"Está inacreditável o número de madrastas relatando esse mesmo acontecimento. É de conhecimento de todos que o papel da madrasta na vida de uma família é cruel. Ela precisa provar o tempo todo que é boa e que não só está “se fazendo de boazinha” quando faz coisas boas para a criança. Ela está cheia de deveres, mas direitos, nenhum. Na maioria das vezes se preocupa com a alimentação da criança, com os passeios, a higiene, mas não pode dar uma bronca, não pode comparecer à festa de aniversário, nem aos eventos escolares, porque não é bem vinda, não é da família. Há muitas dicas para resolver essas questões práticas. Mas existe um problema sério, bem atual, de difícil solução por causa da falta de diálogo entre os adultos: a manipulação da criança. É comum a criança ser mais fiel à mãe após a separação, independente de morar com ela ou com o pai. O que nós madrastas percebemos é que a criança ou adolescente se aproveita mais, a cada dia, da ausência de diálogo entre seus pais para manipulá-los. São capazes de curtir um final de semana maravilhoso com o pai e a madrasta, mas ao chegar em casa, narram dias de terror durante o final de semana. A mãe acredita. Pega birra da madrasta que não deixa a pobre criança conviver com o pai e acha o ex-marido um traste. Quando a criança percebe a reação de irritação da mãe, bingo. “É mãe, ela se faz de boazinha quando está na frente do meu pai” E a mãe acredita, afinal o que esperamos da atitude de uma madrasta? Que ela tenha ciúme da criança, que ela queira afastar a criança do pai, então o que a criança diz faz todo o sentido. E o preconceito predomina. A criança, muitas vezes, por dó e/ou fidelidade à mãe, fala que foi tudo um horror porque não quer chatear a mãe. Não quer dizer que a madrasta é legal, se divertiram, tiraram muitas fotos. Será inclusive muito bom para a mãe escutar as reclamações e confirmar que ela é muito melhor do que a madrasta, assim não corre o risco de perder o filho. Em algum momento essa mãe pensou em ligar para o ex? Não. E se pensou e falou que ia ligar, a criança ainda diz: “Não faz isso mãe, vai me complicar. Depois o papai briga comigo”. Na verdade, a criança sabe que será desmascarada. O pai dirá que o final de semana foi uma delícia que não aconteceu nada de mais e ficará claro para a mãe que:
1- O filho a manipula.
2- A madrasta é legal, não se faz de legal.

Então, como é melhor não saber nada disso, bom para a mãe é dormir pensando o quanto ela é melhor do que o pai e a madrasta, acreditar no filho é o ideal. Afinal, criança não mente! E o filho manipulador, muitas vezes por questão de sobrevivência, afinal ele precisa garantir o amor da mãe, mantém esse esquema. Isso não significa que a criança tenha má índole. Ela apenas está abandonada. Ela é reflexo da educação que recebe do pai e da mãe. Por mais que o enteado não tenha nada contra a madrasta, não vai validá-la. Enquanto isso está lá a madrasta fazendo de tudo para agradar e descobrindo o quanto é “usada”. E deve continuar a fazer, pois a parte dela, ela faz bem feita. Desde que o marido demonstre o quanto é grato por essa participação, ajuda positiva, tudo bem. Só que a madrasta não pode esperar reconhecimento e nem sentir-se usada. Esperar que a criança dê valor aos benefícios que ela oferece é cruel. Inclusive a criança não diz que foi a madrasta: “O papai teve uma grande idéia! Me levou para tomar sorvete e depois fomos à farmácia comprar sabonete”. “A vovó...o vovô...a vizinha...” Mas a madrasta? Nada! “Sabia! Não faz nada pelo meu filho. Só pensa no dela”. Passa pela cabeça da mãe que a madrasta fez muitas coisas que a criança não contou até para protegê-la? Então mães e pais, sinto avisar que vocês estão rodeados de filhos que os manipulam. Enquanto isso vocês desprezam a madrasta/padrasto de seus filhos, sem saber que na verdade, eles são muito bons. Não são eles os causadores de toda a infelicidade do mundo e muito menos a infelicidade de seus filhos. Quem causa isso é a falta de comunicação que está em todas as casas."

Texto de Roberta Palermo

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

"Paidrastos" (e "mãedrastas")


Mesmo um padrasto atencioso se esquece de seus enteados assim que ele se separa da mãe deles 


"Domingo passado foi Dia dos Pais -como disse R., 9 anos, é o dia em que o pai dá um dinheiro para que a mãe compre um presente para ele, o qual será entregue pelas crianças.
Esta coluna chega com um pouco de atraso; por isso, é sobre os pais do segundo turno: os padrastos.
Não encontrei uma estatística que me dissesse quantas famílias, no Brasil, vivem com filhos de casamentos anteriores de um dos pais ou de ambos (talvez um leitor sociólogo possa me ajudar).
Mas é fácil constatar que muitas famílias são hoje compostas de pais, filhos e, como se expressou uma vez um de meus enteados, de "paidrastos" e "mãedrastas". O tema, claro, mereceria mais do que estas pequenas notas.
Sobre as madrastas, só o essencial: o homem que tem filhos de um casamento anterior acredita cegamente que sua nova mulher os amará como se fossem filhos dela (ser mãe, para uma mulher, seria um instinto irresistível). O pai de Cinderela, mesmo vivo, não se daria conta de que sua filha era a rival detestada e perseguida pela sua nova mulher e pelas suas enteadas.
Ora, com várias exceções (claro), para a nova mulher, os filhos do casamento anterior do marido são rivais, irmãozinhos metidos que disputam com ela o amor do "pai" comum -isso vale especialmente quando ela tem filhos de um casamento anterior ou planeja ter mais filhos no novo casamento.
Mas vamos aos padrastos, que são o nosso tema do dia.
1) Apesar dos testes de DNA, ser pai continua sendo uma questão mais simbólica que real, ou seja, o pai ainda é aquele que a mãe indica como pai. Uma consequência disso é que os homens são perfeitamente capazes de se esquecer de seus filhos depois de uma separação (a não ser que a mulher continue lhes repetindo, noite e dia, que eles são os pais das ditas crianças).
Por essa mesma razão, os homens são facilmente padrastos atenciosos -basta que a nova mulher lhes atribua essa função. Agora, por serem "atenciosos", eles não são menos precários: como acontece no caso dos próprios filhos, o laço do homem com seus enteados é subordinado ao laço com a mulher que é mãe deles. Em outras palavras, se o padrasto se separar da nova mulher, dificilmente ele manterá uma relação com os enteados, mesmo que eles tenham se criado com ele durante anos.
Triste? Talvez. Mas já imaginou a complicação no caso de vários casamentos sucessivos? Que tal um almoço de Dia dos Pais com pai, padrasto 1, padrasto 2 e padrasto 3?
2) Disse que os homens são facilmente padrastos atenciosos. Justamente, aqui surge um problema: ao redor da educação dos enteados, o padrasto quase sempre descobre que há, entre ele e sua nova mulher, diferenças de valores -que só aparecem na hora de cada um mostrar seus dotes pedagógicos. No eventual conflito, o padrasto está, de fato, quase impotente.
Primeiro, se ele quiser impor regras, a nova mulher entenderá isso como análogo ao que ela mesma gostaria de fazer com os filhos do casamento anterior do marido -ou seja, ela achará que o marido usa uma severidade seletiva, que ele nunca aplicaria aos seus próprios filhos.
Segundo, educar implica correr o risco de ser detestado -risco que um pai deve correr sem hesitação; mas o padrasto precisa e quer conquistar a simpatia dos enteados, sob pena de ouvir o fatídico: "Você não é meu pai!".
3) Os enteados não são anjos. Num primeiro momento, todos eles podem festejar a recomposição de um quadro familiar, seja ele qual for. Logo, os meninos tendem a se tornar paladinos da honra materna e paterna (como é que a mãe se interessa por outro homem que não seja eu? Quem é este cara que quer ocupar o lugar do meu pai?).
Quanto às meninas, elas oscilam entre três caminhos: lamentam que a mãe, e não elas, conquiste todos esses homens; receiam que, aceitando o padrasto, elas trairiam o pai e seriam desamadas por ele; enfim, bem mais do que os meninos, elas não querem compartilhar a mãe com ninguém.
A experiência do divórcio dos pais criou jovens interessantes. A sensação de que eles não foram uma razão suficiente para que os pais ficassem juntos produziu, em alguns, uma insegurança doentia para a vida toda, mas, em outros, deixou um fundo de sabedoria melancólica que resiste bravamente às ideias narcisistas mais estupidamente grandiosas.
Quanto às complexidades da vida numa segunda ou terceira família, está na hora de considerar suas consequências para as crianças e os adultos que delas virão. Voltarei ao tema."

Autor do texto: Carlos Heitor Cony
ccalligari@uol.com.br

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Manipuladores....

   " Manipular...
    controlar, algo ou alguém, usar subterfúgios, técnicas, e meios que facilitem a obtenção de vantagem de qualquer tipo.
    "A arte dos manipuladores não expõe fragilidades mas sim o caráter do manipulador, frágil fica quem compreende isso e ainda assim se deixa manipular." (T.Marques)
     Pessoas que manipulam muitas vezes são confundidas com líderes natos, com pessoas que tem o "dom" de comandar, ledo engano. Manipuladores não agem pelo coletivo, mas em função deles mesmos, mas afinal, qual a relevância deste tipo de assunto, em um blog que fala em quase que exclusivamente sobre relacionamentos?
      Boa pergunta...                                espero que gostem da resposta.
      Nos relacionamentos encontramos mais manipuladores do que em qualquer outro meio, afinal é o lugar mais sensível para eles, é a melhor porta de entrada, uma relação, um relacionamento amoroso, algo que mexe com a emoção muito antes da razão.
     Os "Manipuladores do Coração", prefiro chama-los assim, utilizam o sentimento genuíno da outra parte como uma arma, eles usam a insegurança, as dúvidas, as necessidades e principalmente a confiança deste alguém na relação, para poder manipular, exercer certo poder, criar uma dependência, muitas vezes canibal, verdadeiros sangue sugas sentimentais.
      São envolventes, simpáticos, mas podem variar de momentos de ternura a cenas dantescas de ciúme em segundos, basta que o "controle" esteja ameaçado.
        Sempre com tiradas clássicas, sempre buscando um meio de manter um elo, uma ligação com com a pessoa que manipulam, mesmo que o relacionamento já não exista mais, eles criam meios de manter contato, seja este visual ou não. Mandam e-mails, recados via SMS ( celular ), enfim cercam a pessoa que muitas vezes em vão... tenta escapar, é impossível? Não... mas depende muito de quem se deixou manipular.
       "Só existem vendedores de vaga no céu porque existem compradores crédulos" (T.Marques)
       As bases da manipulação sempre são as mesmas, quer reconhecer o manipulador ? Entenda seus passos...   observe.
       Os manipuladores/sangue sugas  de relacionamento sempre agem da mesma forma, seu perfil é mais fácil de traçar do que se imagina.
      1º- Usam problemas ou condições pessoais para causar comoção.
      2º- Sempre deixam claro que são "melhores" graças a pessoa.
      3º- Tem ciúmes em momentos inesperados, fora de contexto.
      4º- Tentam criar meios de comover o outro utilizando a família.
      5º- Quando encontram o meio, sempre o reutilizam sem remorso.
      6º- Tentam deixar claro que sem a pessoa nada funciona.

      7º- Sempre usam coisas do passado para causar... nostalgia.

      Estes são apenas alguns pontos em comum... nunca se deve levar como regra geral, mas vale a observação.

      E ficam sempre no ar as perguntas que as "vítimas" destes manipuladores devem fazer a si mesmos, aquelas que determinam o ponto em que a relação está,e o mais importante se deve ser levado como o...  ponto final.

      1- Eu preciso disso?
      2- Esta relação me faz mais bem do que mal?
      3- O que eu estou deixando de viver por estar nesta relação?
      4- Porque viver esta "nostalgia" se o resultado é sempre ruim?
      5- Será o "habito" de estar com a pessoa e não amor?
      6- O que eu afasto em nome desta "relação"?
      7- Quanto vale a minha felicidade?

      Um relacionamento é uma troca...  de confiança, de respeito, de lealdade, e amizade. Quando a relação entra neste ritmo doentio, neste ritmo ditado pelo manipulador, nada disso ocorre, pois apenas um lado cede, apenas um lado é leal, apenas um lado ama, mas será que esta relação é boa? Será que vale à pena? Que "dependência" é esta?

        Amor próprio não é egoísmo. ( e quem vê de fora com certeza vê melhor... pense nisso)

       Apesar de citar apenas o lado "sentimental" existem manipuladores que se passam por amigos, colegas de trabalho... onde há interesse, pode sim surgir um manipulador ou manipuladora... quem sabe?"
       

Texto de: Téo Marques
Imagens da internet

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

DITADURA DA CARÊNCIA...

  "Ditadura da carência... mas o que é isso? Nada de novo, mas eu resolvi que era o melhor título para uma nova síndrome, a dos "carentes de plantão". Enfim, nada mais adequado do que intitular de "ditadura da carência" o que muitos estão vivendo hoje em dia.
  Porquê ditadura da carência? Simples, porque atualmente as pessoas (uma grande parte da sociedade) parecem necessitar da convivência a dois  à qualquer custo, e não é tão simples assim.
   Hoje em dia muitos esperam suprir as necessidades sociais e não as pessoais, é mais importante ter alguém para dizer que não está só, que existe alguém, que está com alguém, do que simplesmente admitir que está só e curtindo a vida.
  Não é sinal de derrota ou de fracasso estar só, mas muitos não entendem isso, o fato de "ter" alguém ( lembrem-se ninguém é dono de ninguém ) não significa que você esteja realmente completo(a), mas e você? O que sente, como vê isso?
       Muitos reclamam que sempre encontram os tipos errados, ou que não eram nada daquilo que esperavam, que foi uma decepção, que a pessoa mudou depois de algum tempo... sabem porque isso ocorre? Porque antes de parar e analisar se é o que realmente quer, o que se analisa é o que os outros querem, e aí... no popular... quebra-se a cara. ( a velha história de ir além da superfície)
        É a ditadura da carência agindo... mas lá no fundo, bem lá no fundo, você realmente acha que precisa disso? Que o risco vale? É como eu digo, melhor gastar energia tentando surfar uma onda e não uma marola concordam?
 
       Afinal, relacionamentos necessitam de energia, empenho e dedicação, ou não são relacionamentos e sim troca da favores...  certo?

        O grande erro é acelerar as coisas, como eu sempre digo, tudo deve acontecer naturalmente, não adianta correr atrás, ficar caçando o "par perfeito" até porque par perfeito não existe, por isso acelerar as coisas pode simplesmente tirar a sua atenção de alguém que poderia sim ser o ideal, mas que de repente esbarra em você e acaba afastando-se, afinal já estará acompanhada(o), com alguém... e aí a chance pode passar e demorar a voltar ou simplesmente, não voltar mais.

      A carência traz aquela falsa sensação de solidão, de fracasso, de incompatibilidade com o meio no qual a pessoa vive, enfim é aquela "coisa ruim", aquele sentimento estranho e nada agradável, como se fosse um defeito. E na verdade... não é.

        Muitos entram de cabeça em relacionamentos, em situações que com o tempo tornam-se verdadeiras prisões, primeiro porque entrar nesta situação é fácil, rápido até, mas sair... é bem diferente, e segundo porque muitos temem que alguns poucos (aqueles que insistem em tomar conta da vida dos outros... mas pagar as contas nada né?) possam rotular como fracasso.

                                               Como se todos fôssemos infalíveis, perfeitos...  .

       Antes de achar que precisa estar com alguém, pare, olhe à sua volta, veja como as coisas se desenrolam, veja as oportunidades que surgem, dê mais atenção as pessoas próximas que talvez nunca tenham demonstrado interesse ou algo do tipo em relação à você, sempre existem sinais, nós é que não damos atenção a eles, e depois, jogamos tudo no "acaso", no "destino"... mas lembre-se somos senhores do nosso destino, toda ação gera uma reação imediata ou não, mas com certeza gera resultados futuros. Repetindo meu velho bordão... "NADA É POR ACASO, O ACASO É RESULTADO DO SEU DESCASO, PRESTE ATENÇÃO AOS SINAIS", quando começamos a prestar atenção aos sinais, a visão à respeito de tudo e de todos muda, e nos surpreende.

       Mas para não ser vítima da ditadura da carência lembre-se, existem alguns pontos que são importantes.

       I - ANTES SÓ DO QUE MAL ACOMPANHADO(A)- AUTOEXPLICATIVO.
       II- RELACIONAMENTO =DEDICAÇÃO+RESPEITO+JOGO LIMPO.
      III- A OUTRA PESSOA PODE DEPOSITAR MAIS DO QUE CONFIANÇA  
           EM VOCÊ, PODE DEPOSITAR SONHOS = RELEIA O NUMERO II.
      IV- NINGUÉM É DONO DE NINGUÉM, QUEM CERCA... LIBERTA.
      V-  RELACIONAMENTO É DIVIDIR O CUSTO DOS SONHOS PARA  
           SOMAR NA QUALIDADE DE SUA EXECUÇÃO.
      VI- QUANDO OLHAR PARA ALGUÉM, VÁ ALÉM DA SUPERFÍCIE,      
           APRECIE O CONTEÚDO, NÃO O RÓTULO, UM BOM VINHO PODE
       ESTAR ESCONDIDO EM UM CASCO MARCADO PELO TEMPO, E
       MESMO NA EMBALAGEM MAIS PERFEITA O VINHO PODE TORNAR-
       SE UM VINAGRE. (ENTENDER ISSO É UM SINAL DE MATURIDADE)
      VII- OUÇA A VOZ DA COLETIVIDADE, PERGUNTE A UM GRANDE
         AMIGO O QUE ELE ACHA,E SÓ DECIDA-SE APÓS CONVERSAR
         COM A PESSOA QUE VOCÊ VÊ QUANDO SE OLHA NO ESPELHO.
      VIII- OLHE COM OS SEUS OLHOS, NÃO OS DA SOCIEDADE, O
        IMPORTANTE É O QUE É BOM PARA VOCÊ NÃO O QUE OS
        OUTROS ESPERAM QUE SEJA. RELEIA O NUMERO VI.
   
        Aqui eu compartilho uma visão pessoal à respeito do que eu observo em relação ao que me cerca, já cometi vários erros e ainda erro muito, não sei tudo, aliás não sei nada, mas compartilho o que observo por imaginar que em algum lugar alguém vai ler e identificar uma situação análoga, e quem sabe evitar muita dor de cabeça. Como eu disse são só observações, afinal seria muito leviano achar que posso mostrar o caminho certo para alguém,  é mais como se alguém dissesse "não sente-se ali que a tinta do banco é fresca"... compartilhar experiências é isso, espero que vocês compartilhem as suas comigo também, seria uma grande honra com certeza.

       Lembre-se... nada é por acaso, nem você lendo este texto.

       E... você nunca está só, afinal tem a sorte de estar com você mesmo sempre ( como me disse uma pessoa muito especial), converse com o espelho, ele não esconde nada."

Texto de Téo Marques
Imagens da Internet